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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

LITURGIA - ANOS A, B E C

Na liturgia os Anos A, B e C? Como saber?

Pergunta de Regina Veloso, Rio de Janeiro
Resposta de Odalberto Domingos Casonatto, em 22/08/2012


Olá Regina Veloso do Rio de Janeiro / RJ!
 A resposta à pergunta estaria mais para a Liturgia do que este site abiblia.org. Entretanto como envolve a primeira parte da celebração que é a Palavra de Deus, é bom termos conhecimento do porque dos anos litúrgicos A, B, C, e as leituras Bíblicas que são próprias.
As leituras Bíblicas que ocorrem nas celebrações caracterizam-se com o chamado ano Litúrgico criado para acompanharmos através das leituras dos textos bíblicos (evangelho e outros livros) a vida de Jesus em ordem cronológica do nascimento até a ascensão aos céus. Assim ouvimos nas celebrações textos que falam do anúncio do Messias, da encarnação, de seu ministério público com milagres, do chamado ao discipulado, discursos, parábolas até culminarmos com morte e ressurreição nos preparando para a Parusia, ou seja, do Cristo Rei do Universo no final do ano litúrgico. A ideia desta distribuição de trextos bíblicos ao longo de 3 anos tem como objetivo se ter uma visão e leitura de toda a Bíblia.

O significado das letras dos anos litúrgicos A, B e C:
O rito romano, utilizado nas celebrações da Igreja católica possui um conjunto de leituras bíblicas que se repetem a cada três anos perpassando os domingos e as solenidades. A cada ano, a liturgia das celebrações segue uma sequencia de leituras próprias, divididas em anos A, B e C.
- No ano “A” a leitura principal do evangelho na celebração segue o Evangelho de São Mateus;
-No ano “B”, a leitura principal do evangelho segue o Evangelho de São Marcos;
-No ano “C”, a leitura principal do evangelho segue o Evangelho de São Lucas.
Já o Evangelho de São João é reservado para as ocasiões especiais, principalmente as grandes Festas e Solenidades, para este evangelho não existe um ano litúrgico.

Como é calculado o ano litúrgico:
Muito simples apenas somando os algarismos do ano. O ano em que a soma dos algarismos for um número múltiplo de 3 é do ciclo C.
2013 = 2+0+1+3= 6. 6 é múltiplo de 3, então 2013, o ano litúrgico será ano C. Assim este ano de 2012 é o ciclo B, e o ano de 2011 foi o ano litúrgico A e 2016 = 2+0+1+6 = 9 múltiplo de 3 será novamente ano C. Não existe erro! É fácil
Mas atenção!! Existe um início antecipado!!!!
O ano litúrgico inicia-se no primeiro domingo do Advento (cerca de quatro semanas antes do Natal) e se encerra com a solenidade de Cristo Rei do Universo do ano seguinte. É bom ficar atento, pois o Advento no mês de dezembro de 2012 já é ano litúrgico "C" e será "C" até o final de novembro de 2013 (2+0+1+3= 6 que é múltiplo de 3, portanto ano “C” quando, no primeiro domingo do advento, se iniciará o ano "A". Não confunda isso. Tenha atenção, pois o ano litúrgico não coincide com o ano civil, tem sempre seu inicio antecipado em quatro semanas antes do Natal.

domingo, 22 de setembro de 2013

A Penitência e o Orgulho

Os Ensinamentos dos Padres do Deserto



Pai Elias, o ministro, disse, "O que pode o pecado onde há penitência? E de que adianta o amor onde há orgulho?"
Uma série de ditos dos Padres do Deserto é a mensagem salutar para o monge viver bem a sua vida dentro do Mosteiro. Esses ditos ou escritos são mencionados em um pequeno livro de bolso chamado FILOKALIA. As filokalias tem como objetivo instruir o monge em diversos aspecto da vida. No dito acima do Pai Elias, ou Abade Elias, nos lembra a importância que tem o sacramento da Penitência, mas também traz a mensagem de exortação, própria dos antigos abades do oriente em fazer seus monges lembrarem que o orgulho a raiz de todos os males. O Papa Francisco, no início de seu pontificado fez questão mencionar que seu governo papal se resumiria em: CAMINHAR, CONSTRUIR E CONFESSAR. Três palavras de extrema importância para o futuro da nossa cristandade. O Cristo precisa caminhar, ele não pode ser estático ou parado, sua visão é esperançosa e firme nos propósitos divinos. O Cristão precisa construir, se caminha, mas se não constrói esta caminhada pode parar no meio do caminho, porque muitas são as seduções do mundo e nos cega diante daquilo que Deus quer para nós. No entanto, o cristão que constrói, não constrói para si, mas para a maior Glória de Deus. Construir significa nesse sentido, ajudar edificar o reino de Deus entre os homens. Agora, se caminha e constrói, mas se não confessar esta caminhada não está sendo para glória de Deus, mas para seu próprio ego, para sua própria glória que se deixa levar pela força do orgulho que vence seu amor. Deus nos chama, neste sentido, para celebrar seu amor, ele só quer de nós, temor e fidelidade. Será que somos? Em meio um mundo com tantos convites sedutores, será que somos tementes e fieis ao nosso Deus? Não é fácil, isso sabemos, mas Deus em nossas orações nos chama a ser dele, quer que sejamos seu povo e Ele o nosso Deus. Nisso, temos através do Sacramento da Penitência, a graça de se reconciliar com Ele e com a Igreja. O Cristão que não é se confessa é porque não é temente a Deus, não porque ele não tenha medo de Deus, não, ele não é temente porque não O ama. Deus não quer que tenhamos medo Dele, o temor é Amor, e esse Amor é o princípio da Sabedoria.

Nosso Pai São Bento, bebeu da fonte da sabedoria dos Padres do Deserto, por isso em sua regra, exorta os monges a serem tementes a Deus, a Amar esse Deus que tanto nos Ama, é misericordioso e compassivo. Deus não cansa de nos perdoar. Os Pais do Deserto assim como São Bento souberam que esse Perdão é infinito, e o seu Amor é transbordante sem mesmo que esse venha a se esvaziar. Portanto, não deixemos o orgulho dominar a nossa alma e não permita que ele bata a porta do seu coração pois os frutos do orgulho é desagradável e maléfico. Se deixe cumular pela Graça Divina perdoando e confessando os nossos pecados.